Vários métodos para a determinação direta da concentração de LDL (Low Density Lipoprotein) estão disponíveis atualmente como: imunoseparação, colorimetria enzimática, ultracentrifugação, beta  quantificação, determinação por detergente seletivo, eletroforese enzimática e cromatografia em gel de alta resolução (HPGC). No entanto, é corrente o uso da fórmula introduzida por Friedewald e colaboradores em 1972, que permite estimar o valor de LDL a partir de valores plasmáticos do colesterol total, triglicérides e HDL (High Density Lipoprotein).

 

Apesar de vários autores terem publicado diferentes graus de inexatidão quanto à estimativa pela fórmula de Friedewald, e limitações em sua utilização, por não cumprir o atual requerimento nas determinações de LDL em não exceder o erro total de 12 %, o baixo custo e a simplicidade do cálculo popularizaram o uso clínico dessa fórmula.

Com diversas metodologias acessíveis, é uma ironia da medicina contemporânea, que tantos clínicos não tenham o conhecimento de que invariavelmente os valores de LDL recebidos não são oriundos de uma determinação direta e sim, originados de estimativas obtidas a partir da utilização da fórmula de Friedewald  contendo os erros devido a sua aplicação.

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